sexta-feira, 13 de março de 2009

DEMITIDOS POR ZITO FAZEM PASSEATA PARA RECEBER INDENIZAÇÃO

A Polícia Militar foi chamada mas só observou a manifestação dos demitidos
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A tarde desta sexta-feira foi muito agitada no centro de Duque de Caxias. Centenas de demitidos pelo prefeito Zito, por eles chamado de Zitador, caminharam pelas principais ruas do centro sob o coro de “Queremos nosso dinheiro”, denunciando a "volta" que levaram ao não receberem seus direitos. Mais de três mil funcionários terceirizados foram demitidos em janeiro da empresa Service Clean, que tem sede na Rua General Câmara, 440, no bairro 25 de Agosto, para onde os manifestantes se dirigiram após a passeata.

Ali, mesmo com a presença de três viaturas da Polícia Militar, o policiamento ostensivo e as conversações se deram com os agentes da guarda mujnicipal, segundo os funcionários, chamada para dar proteção aos dirigentes da empresa. Eles foram recebidos com o refrão “Vocês também são vítimas”, em alusão à ameaça de Zito em cortar vantagens da categoria. Depois de muito bate-boca e gritos de protestos, os representantes da empresa resolveram receber uma comissão mas nada ficou acertado quanto ao pagamento dos seus direitos.

A indignação era grande entre os manifestantes, formado por pessoas simples e que dependem apenas de seus salários para sobreviverem, ao contrário dos políticos, que geralmente tem suas boquinhas arranjadas nos bastidores do poder. “O Zito prometeu que não ia nos demitir. Ele não nos deu nenhuma chance. Não passa de um mentiroso”, gritava uma servente que disse não ter nem o dinheiro da passagem para voltar para casa, pois o seu Riocard da empresa estava “zerado”. Um outro trabalhador que se destacava entre os manifestantes, dizia a situação pela qual eles estavam passando era “pura maldade do prefeito”, denunciando que naquele momento os barraqueiros que trabalham há mais de 30 anos ao longo antiga da rua Sebastião de Oliveira, atrás do Mercado Municipal, estavam sendo despejados por ordem do prefeito, que não garantiu a eles um novo local para trabalharem.

A PM, mesmo presente, deixou para a Guarda Municipal o "controle" da ordem pública


Um comentário:

  1. Povo masoquista, povo feliz!!!
    Se o leitor parar e prestar bem atenção no noticiário dos jornais vai perceber que é tudo contra o povo. O sistema tem sempre o povo como alvo. Todas as manobras, todos os golpes, todos os conchavos visam ludibriar o povo que está sempre receptivo a tomar na cabeça. O que (no papel) vai trazer grandes benefícios para o povo, o que foi "projetado" para trazer algum avanço para o povo de uma hora para outra (inexplicavelmente) acaba virando uma arma contra o próprio povo. A capacidade de subverter a ordem das coisas (e sempre contra o povo) é inacreditável. O sistema conta com uma poderosa rede de colaboradores que passam 24 horas por dia maquinando coisas contra o povão. O povo pode ser comparado a uma espécie de ilha cercada de desgraças por todos os lados. O mais impressionante é que o sistema (através da grande mídia) diz que o povo é feliz, e o povo acredita, mesmo sendo infeliz. O sistema diz que o povo está comendo mais e melhor, o povo acredita mesmo estando com fome. O sistema diz que a saúde do povo vai bem, o povo acredita mesmo morrendo nas filas dos hospitais. Uma coisa é certa: apesar de tudo isso o povo continua resistindo. O sistema coloca contra o povo o tráfico de drogas depois manda a polícia depois ainda manda o exército. O povo é submetido a todos os tipos de modalidades de sadismo e perversão desse sistema e continua firme. Agora é que a coisa vai piorar, pois estamos em plena campanha eleitoral e contra o povo lá estão os principais agentes desse sistema - os políticos - que no fundo acreditam piamente que do povo só se aproveita o voto.
    Será que o povo é masoquista? / Huayrãn Ribeiro /

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