terça-feira, 31 de março de 2009

ESPÍRITO DE ADOLF HITLER, QUEM DIRIA, BAIXA EM DUQUE DE CAXIAS

Ontem (dia 30 de março), véspera das "comemorações" da ditadura militar de 1964, o Governador Sérgio Cabral esteve em Duque de Caxias para diversas inaugurações. Depois de participar da entrega da nona DEAM no Bairro 25 de Agosto, onde fez discursos sobre a democracia e em defesa das mulheres, Cabral se dirigiu para o antigo forum , onde participou do início das obras do Museu da Ciência e Vida, onde parece que recebeu o espírito de Adolf Hitler.
.
Os jornalistas de Duque de Caxias foram proibidos de entrar no recinto para fazer seu trabalho e pasmem, o vice-prefeito Jorge Amorelli e as vereadoras Gaete, Juliana e Leide também foram barrados. As vereadoras, indignadas , prometeram meter a boca no trombone na tribuna da Câmara Municipal .
.
O episódio provocou uma "nota de repúdio" por parte da Associação Caxiense de Imprensa Escrita e Falada (ACIEF), com o seguinte teor:
..
"A ACIEF, consternada, repudia o comportamento arbitrário, grosseiro e ditatorial da Assessoria do Sr. Governador Sérgio Cabral, que impediu o ingresso de representantes de veículos de comunicação na cerimônia de lançamento do projeto do Museu da Ciência e Vida, em Duque de Caxias, na manhã de hoje.
.
O lamentável e inexplicável acontecimento vai além da arbitrariedade com que agiram os assessores do Sr. Governador, pois violou uma das garantias pétreas da Constituição Federal de 1988, que é o direito do cidadão de ser fielmente informado dos atos de governo.
..
O que deixa os profissionais da imprensa de Duque de Caixas perplexos é que o atual Governador é jornalista de profissão, filho de um dos mais combativos jornalistas do Rio de Janeiro e membro aposentado do Tribunal de Contas da cidade do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
.
Impedir o ingresso de jornalistas em cerimônias públicas é romper os limites da legalidade e da ordem. Queremos crer que os fatos registrados em Duque de Caxias não façam parte de um projeto orquestrado de liquidação das liberdades públicas inscritas na nossa Constituição Cidadã, que tanto sangue e suor custou aos brasileiros para se concretizar.
..
Lamentavelmente, a agressão à liberdade de imprensa ocorreu às vésperas de mais um aniversário do golpe militar de 31 de março de 1964 que, como desdobramento, retirou do povo de nosso Município o direito de eleger o seu Prefeito por cerca de 15 anos, direito este só reconquistado com o processo de redemocratização.
.
Duque de Caxias, 30 de março de 2009
Carlos Bezerra -Presidente"
..
Matéria postada originalmente em:

sexta-feira, 27 de março de 2009

ZITO TENTA RECONQUISTAR "CONTERRÂNEOS" LEVANDO O FORRÓ PARA O "MERGULHÃO"

Desgastado com a decisão de acabar com o Forró na Praça e a Feira de Artesanato de Duque de Caxias, o “imperador” Zito, depois que soube da vontade do governador Sérgio Cabral de transferir os dois eventos para o Restaurante Popular Betinho, em frente ao Shoping Center, decidiu contra-atacar. Ele está acertando a ida do forró para a área livre em frente ao Mergulhão, na Avenida Presidente Vargas, espaço que será transformado em um calçadão e que vai receber também a Feira dos Artesãos.

Na verdade, o “rei” da cidade - que perdeu o título de “rei da baixada” para o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias - está tentando desfazer junto à opinião pública sua imagem de “maldade”, depois de desempregar centenas de camelôs, feirantes e trabalhadores do forró e das feirinhas que funcionavam na Praça Roberto Silveira.

Resta saber se o “imperador” já acertou com a Supervia a utilização do local, cujo Mergulhão será inaugurado pelo governador Sérgio Cabral e o ex-prefeito Washington Reis (hoje Subsecretário de Obras do Estado) a qualquer momento.

domingo, 22 de março de 2009

PREFEITURA MANDA ASSOCIAÇÃO SUSPENDER A FEIRA DO LIVRO DE DUQUE DE CAXIAS

.
A 10ª edição da Feira do Livro de Duque de Caxias, inaugurada no dia 10 deste mês, já foi encerrada, por ordem da Prefeitura. Ela é realizada tradicionalmente todos os anos em parceria com a Associação Brasileira do Livro (ABL) mas este ano, diferente dos anteriores, quando durava entre 30 e 50 dias, só obteve autorização para funcionar por 15 dias. Segundo os expositores, nem este pequeno prazo foi respeitado pela Prefeitura, que determinou a suspensão das barracas no dia de ontem, 21 de março.

Um dos mais importantes eventos da área cultural da Baixada Fluminense, a Feira do Livro de Duque de Caxias ficou limitada a um pequeno espaço da Praça Governador Roberto da Silveira, abrigando apena 11 estandes, espaço este onde está localizada a agência da Caixa. “O prefeito (Zito) disse que era para a gente sair rápido pois vai fazer obras no local”, disse uma vendedora, que informou que os expositores estarão trabalhando na Cinelândia em abril.


Esse foi mais um lamentável golpe da nova administração de Duque de Caxias contra as manifestações culturais. Logo que assumiu, em janeiro, Zito suspendeu o tradicional Forró na Feira e a Feira de Artesanato, dois antigos eventos que se realizavam de forma permanente na Praça Governador Roberto da Silveira. A alegação foi a mesma: obras. Agora, na semana passada, a reforma foi entregue e o local não comportará mais eventos dessa natureza, pois todo o espaço físico foi ocupado por jardins, coqueiros e passou a abrigar também ponto de ônibus.

O grupo de artistas plásticos que expunha e vendia trabalhos no Espaço Cultural da Praça, inaugurado pela Secretaria de Cultura há mais de 10 anos, também está proibido de trabalhar. Muitos deles, inclusive, estão sendo buscando espaço em outras cidades, principalmente na Região dos Lagos, onde, segundo eles, há um interesse maior pelas artes por parte das autoridades.

COMERCIANTES DE NOVA CAMPINAS ESCAPAM DO ‘CHOQUE DE ORDEM’ DO ZITO

A situação no bairro está como antes: as calçadas, por exemplo, continuam tomadas pelos comerciantes e os moradores não tem vez
.
O “choque de ordem” do Zito parece ser só para inglês ver. No centro da cidade, a situação estão mais ou menos sob controle. Basta circular um pouco fora do 1° distrito, para ver a bagunça generalizada. Em Nova Campinas, por exemplo, a desordem é geral, com lixo pela ruas e carros ocupando as calçadas, especialmente ao longo da Avenida B, conforme denunciou o blog http://www.observatoriocomunitario.blogspot.com/.

O tal “choque de ordem” é comandado pelo Ronaldo Amichi, o Filé, um ‘homem de confiança’ do Mazinho, Presidente da Câmara Municipal. O acordo foi fechado com o Zito para que Mazinho abra mão de sua candidatura a deputado estadual no próximo ano. Como dizem que o tal vereador tem um “grande interesse” eleitoral naquele bairro, talvez as coisas sejam mais fáceis de serem compreendidas no local.


Se por um lado o “choque de ordem” é uma verdadeira fábrica de desempregos no centro de Duque de Caxias, onde nem os outdoors erguidos há mais de 20 anos, de um correligionário de Zito, foram poupados, assim como aconteceu também com o Forró na Feira, a Feira de Artesanato e o mercadinho de frutas, legumes e ervas ao lado do Mercado Municipal, o que predicou mais de duas centenas de famílias, que estão passando necessidades, as “mãos” de Zito e do Filé não chegaram a nova campinas, bairro que não tem visibilidade e não dá repercussão para as ações estapafúrdias e anti-sociais da cruel dupla.


Se você deseja ver mais fotos de como as coisas estão por lá, cllique no link http://observatoriocomunitario.blogspot.com/2009/03/comerciantes-de-nova-campinas-nao-estao.html.

sexta-feira, 20 de março de 2009

FILÉ, DE VENDEDOR DE CALÇADA A SECRETÁRIO DESATRADO E INCOMPETENTE

Filé, na esquerda, foi genro de Zito mas Andréia não o aguentou por muito tempo (foto de Edmilson Muniz, da Prefeitura)
.
Enquanto a turma baixa o pau no prefeito, atribuindo a Zito a culpa pelo desastre em que se transformou o tal “choque de ordem”, quem se diverte bastante e ainda fatura com i$$o é o vereador Mazinho. Esse foi o preço que o prefeito aceitou pagar para que o presidente da Câmara desistisse da idéia de ser candidato a deputado estadual no ano que vem. Quando noticiou o rompimento entre Zito e Laury, só foi contada - apenas pelo blog do jornalista Alberto Marques - uma parte da tenebrosa história das relações entre o prefeito e o deputado estadual Dica. Na verdade, Zito pretende lançar Laury para derrotar o deputado da Prainha e uma candidatura de Mazinho não serviria aos seus planos.

O “Filé” (seu nome é Ronaldo Amichi), que desfila todo pimpão ao lado do Zito, impondo o terror entre os camelôs e comerciantes, não tem uma profissão definida. Ele, na verdade, é um antigo distribuidor de folhetos que atraía clientes para as óticas do vereador e agora presidente da Câmara, na avenida Presidente Kennedy. Através do vereador, acabou se aproximando de Zito, iniciando um romance com sua filha, a deputada Andréia Zito, caso este que não duraria muito tempo. E foi aí que começou a ficar "famoso". Hoje, com sapatos altos e se achando, desfila como Secretário de Serviços Públicos. As ordens, no entanto, são dadas pelo Mazinho.

Apesar de se dizer muito esperto, Zito está tendo de comer na mão do ex-dono do Tribunal do Chope e antigo parceiro do deputado federal Alexandre Cardoso, inclusive naquele botequim em frente ao Shopping Unigranrio, inaugurado há pouco tempo.

Afora, feirantes, comerciantes, motoristas e outras categorias que estão comendo o pão que o diabo amassou, já sabem a quem cobrar.

DEPUTADO-SECRETÁRIO HUMILHA FORROZEIROS COM PROPOSTA INDECOROSA

O terreno do deputado está em obras e será uma extensão de seu bar e restaurante, no 25 de Agosto
.
O deputado Alexandre Cardoso, que até o ano passado era "Uóxiton desde criancinha" e que agora diz que apóia o Zito, embora ocupe a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado, portanto, nas mãos de Cabral, ficou "com peninha" do pessoal do forró e resolveu fazer uma proposta de “irmão”. Pela "mixaria" de R$ 8 mil por semana, os barraqueiros poderiam fazer o chão tremer, ao som do zabumba e da sanfona, num "puxadinho" do deputado tijuco-caxiense, ao lado do Botequim da Esquina, no bairro 25 de Agosto.

Com essa proposta, Alexandre esperava faturar dos dois lados: ganhar a adesão dos forrozeiros à sua reeleição em 2010 e arranjar, sem qualquer despesa, mais clientes para o bar que abriu - dizem que é em sociedade com o Mazinho - nos fundos da Delegacia, na loja do térreo do seu luxuoso prédio, na esquina da Rua Marques do Herval com Major Frazão.

O primo do prefeito Alexandre Mocaiber Cardoso, aquele de Campos dos Goytacazes que está sendo investigado pela Polícia Federal, ainda pretendia tirar da boca do Dica o doce que ele ganhou do governador, ao propor a ida do Forró para as dependências do Restaurante Popular, em frente ao Shopping Center. É lógico, depois de fazer as contas, que ficar com o Dica é o melhor caminho. O Forró, fechado por Zito em janeiro, é o meio de vida para mais de 100 familias, que estão passando grande sufoco por não poderem trabalhar.


sábado, 14 de março de 2009

ZITO VOLTA A ATACAR E DEIXA DEZENAS DE FAMÍLIAS SEM O “GANHA PÃO”


Não satisfeito apenas com o fechamento do Forró na Praça Roberto Silveira e da Feira de Artesanato, que deixou centenas de famílias sem poder trabalhar no auge da crise econômica mundial, o prefeito José Camilo Zito tirou o chicote do porta-luvas de sua novíssima Toyota blindada e mandou desmontar as 60 barracas de miudezas, legumes, frutas e ervas que funcionavam há mais de três décadas atrás do Mercado Municipal, junto à linha da Supervia.
.
Os barraqueiros disseram que a ordem foi dada pessoalmente pelo prefeito, sob ameaças de recolher suas mercadorias caso eles mesmos não retirassem suas mercadorias e não desmontassem seus boxes neste final de semana. Segundo apurou o blog junto a alguns barraqueiros, o prefeito, assim como fez com o Forró e a Feira da 25 de Agosto, não garantiu novo local para eles trabalharem.
.
O caso, segundo eles, já está sendo assistido por advogados e vai ser levado à justiça, pois eles trabalham naquele local há mais de 30 anos e foram praticamente retirados à força, sem nenhum amparo legal, “a não ser a truculência”, disse um deles, que lembrou ser um “velho” companheiro de Zito no tempo em que este entregava mercadorias para eles em uma carroça. “Tentamos dialogar mas ele não deu nenhuma atenção para nós”, falou um senhor de 72 anos.

sexta-feira, 13 de março de 2009

DEMITIDOS POR ZITO FAZEM PASSEATA PARA RECEBER INDENIZAÇÃO

A Polícia Militar foi chamada mas só observou a manifestação dos demitidos
.
A tarde desta sexta-feira foi muito agitada no centro de Duque de Caxias. Centenas de demitidos pelo prefeito Zito, por eles chamado de Zitador, caminharam pelas principais ruas do centro sob o coro de “Queremos nosso dinheiro”, denunciando a "volta" que levaram ao não receberem seus direitos. Mais de três mil funcionários terceirizados foram demitidos em janeiro da empresa Service Clean, que tem sede na Rua General Câmara, 440, no bairro 25 de Agosto, para onde os manifestantes se dirigiram após a passeata.

Ali, mesmo com a presença de três viaturas da Polícia Militar, o policiamento ostensivo e as conversações se deram com os agentes da guarda mujnicipal, segundo os funcionários, chamada para dar proteção aos dirigentes da empresa. Eles foram recebidos com o refrão “Vocês também são vítimas”, em alusão à ameaça de Zito em cortar vantagens da categoria. Depois de muito bate-boca e gritos de protestos, os representantes da empresa resolveram receber uma comissão mas nada ficou acertado quanto ao pagamento dos seus direitos.

A indignação era grande entre os manifestantes, formado por pessoas simples e que dependem apenas de seus salários para sobreviverem, ao contrário dos políticos, que geralmente tem suas boquinhas arranjadas nos bastidores do poder. “O Zito prometeu que não ia nos demitir. Ele não nos deu nenhuma chance. Não passa de um mentiroso”, gritava uma servente que disse não ter nem o dinheiro da passagem para voltar para casa, pois o seu Riocard da empresa estava “zerado”. Um outro trabalhador que se destacava entre os manifestantes, dizia a situação pela qual eles estavam passando era “pura maldade do prefeito”, denunciando que naquele momento os barraqueiros que trabalham há mais de 30 anos ao longo antiga da rua Sebastião de Oliveira, atrás do Mercado Municipal, estavam sendo despejados por ordem do prefeito, que não garantiu a eles um novo local para trabalharem.

A PM, mesmo presente, deixou para a Guarda Municipal o "controle" da ordem pública


quinta-feira, 12 de março de 2009

LÁ VEM A CULTURA DA BAIXADA FLUMINENSE DESCENDO A LADEIRA

Depois que o Zito decidiu despejar o Centro de Pesquisas Teatrais (CPT) do Teatro Municipal Armando Melo e o tradicional Forró na Feira da Praça Governador Roberto Silveira, a “turma das trevas” se assanhou e desandou a cometer violências contra a Cultura e suas inúmeras manifestações. Mazinho, um carcereiro que acabou se tornando presidente da Câmara de Caxias, resolveu ampliar o seu Gabinete e, para ganhar espaço, despejou a Sala de Leitura Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo.

Mas o vereador trapalhão não parou por aí. Enciumado que outros vereadores estão “trabalhando” mais do que ele, resolveu tomar uma atitude drástica: limitou a apenas cinco o número de projetos que cada parlamentar pode apresentar “por semana”. É que já tinha vereador de primeiro mandato com sintomas da LER (Lesão por Esforço Repetitivo), doença que acomete as articulações do pulso de secretárias e digitadoras. Com isso, quem não produz, agora pode justificar a ociosidade. Já os mais ousados, terão seu trabalho minimizado pelas diretrizes do “pacote do Mazinho”.

Mas um nosso município vizinho não quer ficar para trás e garante seu lugar na contramão da história. A Secretaria de Cultura de São João de Meriti, ex-distrito de Duque de Caxias, despejou o Museu de Arqueologia da Baixada e, agora, nos últimos dias, por ordem do prefeito Sandro Matos, promoveu o despejo de um órgão de grande importância e relevância para a Baixada Fluminense há mais de 10 anos, o IPAHB. Ativistas culturais e observadores políticos da região acreditam que isso significa a instituição, não silenciosa do jeito que desejavam que fosse, de uma ditadura contra o “pensar” promovida pelos atuais “donos” do poder.

Um desses internautas preocupados com esses atos de violência contra as instituições culturais, alertou para o pior que pode estar por vir, ou seja, atitudes insanas como as disseminadas por Adolf Hitler, como a queima de livros e documentos e, depois, a perseguição a intelectuais, militantes culturais e artistas.

Fica o alerta.

terça-feira, 10 de março de 2009

A REPÚBLICA PIRATA OU COMO SE DAR BEM ATRAVÉS DO "CADA UM POR SI"

O "lacre" está em papel de uma secretaria e assinado por um "fiscal" de outra (amplie a imagem clicando na mesma)
.
Duque de Caxias hoje, parece ser uma cidade sem lei, onde vale tudo (ou quase). Esta semana, por exemplo, uma obra na avenida Presidente Vargas, em frente à estação, foi alvo de fiscalização da Prefeitura, cuja obra não possuía licença. O embargo não foi da Secretaria Municipal de Obras ou a de Fazenda, como regem as normas legais.

Os proprietários foram surpreendidos com um “lacre” (???????) da Secretaria de Serviços Públicos. E o pior, assinada por um funcionário de outra Secretaria, a de Urbanismo (Semurb), Osmar Kirchmeyer de Lima, matrícula 20.501-4. Como determinam as normas legais, deveria ser feito um laudo de interdição, com uma das vias afixadas no local, devidmente numerada.

O secretário de Serviços Públicos, Ronaldo Amichi, o popular e boa praça Filé, muito ocupado em recolher mercadorias de ambulantes, parece não ter olhos para esse tipo de irregularidade. Assim, os "lacres piratas" deverão ser disseminados em vários pontos da cidade.

CHAMEM O DELEGADO

Nos Estados Unidos, o inquilino que atrasa o pagamento do aluguel. ou que não renovou o contrato de locação, é despejado pela Polícia. Com a globalização da economia, alguns dos piores costumes americanos estão desembarcando no Brasil. A Sra. Natalícia Sandra Cavalcante, ex-primeira dama de Duque de Caxias, casada por muitos anos com Hydekel Freitas, resolveu passar nos cobres a antiga Fortaleza de seu pai, o deputado Tenário Cavalcante. Ocorre que o prédio foi alugado ao Governo para a instalação da FAETEC. Sem qualquer aviso prévio, "Dona" Sandra, como faz questão de ser tratada, resolveu contratar os serviços de um “segurança” especial para expulsar professores, servidores de apoio e alunos da Faetec.

Para forçar a desocupação do prédio, o “segurança” chamou as professoras de "um bando de vagabundas”. O tal “segurança” era nada mais, nada menos que o vereador Chiquinho Grandão, que pode ser visto na TV-Globo na sessão “Vale a Pena Ver de Novo”, no papel de motorista, chamado Sebastião Ferreira da Silva, que presta serviços a uma madame.

Por conta desse modesto personagem, Chiquinho Grandão ameaçou processar o escritor e ex-repórter de polícia Aguinaldo Silva, que “batia ponto” no famoso nº 311 da Av. Plínio Casado, uma velha casa que abrigava a Delegacia de Duque de Caxias nos anos 50, época em que mulher mais famosa da cidade era a “Lurdinha”, que desfilava toda lânguida nos braços do deputado que ficou conhecido como "o homem da capa preta".

sexta-feira, 6 de março de 2009

DEFENDA SUA LIBERDADE E O CONHECIMENTO NA INTERNET BRASILEIRA


Um projeto em tramitação no Senado Brasileiro pretende bloquear a liberdade de criação e atacar a Internet, enrijecendo todas as convenções do direito autoral. O substitutivo do Senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) quer, por exemplo, bloquear o uso de redes P2P (compartilhamento de dados e arquivos e interatividde), liquidar com o avanço das redes de conexão abertas (Wi-Fi) e exigir que todos os provedores de acesso à Internet se tornem delatores de seus usuários, colocando cada um como provável criminoso.

É o “império” da suspeita, do medo e da quebra da neutralidade da rede. Caso o projeto substitutivo seja aprovado, milhares de internautas serão transformados, de um dia para outro, em criminosos. Dezenas de atividades criativas serão consideradas criminosas pelo artigo 285-B do projeto em questão. Esse projeto é uma séria ameaça à diversidade da rede, às possibilidades recombinantes, além de instaurar o medo e a vigilância sobre a vida de cada um na rede mundial de computadores.

Assim sendo, assine a petição pelo seu veto, através do link http://new.petitiononline.com/veto2008/petition.html, além de manifestar o seu repúdio ao projeto junto ao próprio email do Senador: eduardo.azeredo@senador.gov.br