Um cambono, postado no ombro do cramulhão, exclamou estupefato:
- Mestre, esse votou em nós.
- Em você não, burro. Em mim.,você é só vice. Mas e daí? Não preciso mais de votos. Respondeu o quasímodo.
Então o monstro desceu retumbante de sua nuvem e assumiu o controle da segunda maior cidade do Estado. As flores choraram. Os passáros pararam de cantar. Até o próprio vento recusou-se a soprar.
Ao contrário da canção de Chico, o monstro sem alma não queria uma Geni apenas, pois já possuia a alma de várias. Ele queria a cidade toda.
Um a um todos os seus eleitores, aterrorizados, se ajoelharam e pediram perdão aos Deuses pelo mal que fizeram a cidade. Mas já era tarde demais. Mefístofoles ja estava entre nós, disposto a semear o mal escravizando o povo, destruindo a cultura, perseguindo empresários corretos, nomeando boçais para cargos importantes, enfim, a cidade ja estava condenada ao limbo. Daquele momento em diante toda a população iria experimentar um período de trevas colossais. Algo parecido com a era anterior à idade da pedra, quando animais terríveis vagavam pelo solo terrestre impondo seu poder pela força.
Pobre Duque de Caxias... Pobre povo caxiense...
Se algum caxiense sobreviver, apague a luz, por favor.
parabens pelo texto, nada nesse momento conseguiria expressar tão bem o que aconteceu em Caxias, merece um prêmio literário.
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