terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

DUQUE DE CAXIAS, UMA CIDADE DOMINADA PELA PIRATARIA

A matéria abaixo foi postada no blog Duque de Caxias - Notícias on Line (http://caxias-online.blogspot.com), com mais de uma dezena de fotografias feitas na cidade:

Até o momento os donos de video locadoras de Duque de Caxias estão aguardando ansiosos o tão alardeado "Choque de Ordem", prometido pelo prefeito Zito em Duque de Caxias.

É só andar no final da tarde pelas ruas do Centro do município que facilmente esbarramos em dezenas de camelôs vendendo DVDs e CDs piratas, sem o menor sinal de combate ou recolhimento de mercadorias.Somente na Feira de Domingo , que funciona a menos de 200 metros da 59ª DP (Delegacia de polícia do municipio), este Blog contou cerca de 42 (quarenta e duas) barracas com vendas de DVDs e CDs pirateados.

No entardecer fica até mesmo difícil transitar pela calçadas da Rua Plínio Casado, pois ao baixar as portas da lojas (Alfaiataria Cunha, Papaleria Itatiaia, Casas Bahia, ...) que ficam em frente a estação ferroviária de Caxias, que a quantidade de barracas montadas uma ao lado das outras é enorme, numa verdadeira baderna em pleno Centro de Duque de Caxias. No outro outro quarteirão, na Av. Pres. Kennedy, no trecho próximo a Praça do Pacificador, as barracas se instalam na calçada oposta a Praça, mais uma vez afrontando o poder do munícipio e do estado, ao fazerem o comércio de produtos pirateados sem a menor preocupação.
Pararelo a toda essa ilegalidade, as Video Locadoras do município vem se extinguindo. Amargando prejuizos mês a mês, atualmente está cada vez mais difícil encontrar alguma loja funcionando no município. Locadoras antigas, com mais de 15 anos de existência fecharam as portas nos últimos meses, o que, para o município gera grande prejuízo, pois são menos impostos e para a população, menos emprego.

DUQUE DE CAXIAS SEM QUARESMA


Depois que elegeu Mazinho vereador (e presidente da Câmara) e proibiu qualquer tipo de manifestação carnavalesca em Duque de Caxias , Zito já se considera um êmulo de Calígula. E os católicos que se preparem, pois o hoje chamado nas ruas de “Imperador”, que se confessa evangélico, assim como também fazia seu antecessor, não deverá permitir também as procissões da Sexta-Feira da Paixão, bem como pensa em revogar a lei que tornou feriado o dia 23 de abril, em que os católicos e candomblecistas cultuam São Jorge, o Santo Guerreiro. Pelo visto, o “Imperador” não quer concorrência em seus domínios.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

PREFEITURA DE CAXIAS DEMITE MAIS DE 500 TERCEIRIZADOS

O Sindicato dos Trabalhadores na Saúde e na Previdência Social marcou uma manifestação para a manhã desta quarta-feira, em Jardim Primavera, para protestar contra a demissão de mais de 500 servidores terceirizados da Prefeitura. O corte foi decorrente do encerramento do contrato assina do em 2005 com a empresa Service Clean, integrante do grupo empresarial “Facility”, que, no governo passado, substituiu a WKR e incorporou, como novos empregados, os terceirizados da sua antecessora.

Segundo a direção do Sindisprev, há servidores com mais de 15 anos de serviços prestados à Prefeitura, com vínculo com as empresas, entre as quais a WKR e a Locanty, que o município contratava, mas não controlava o pagamento dos direitos trabalhistas (FGTS, INSS, 13º salário, férias e horas extras) durante a vigência do contrato. Para não perderem o emprego, muitos trabalhadores concordaram em firmar acordos na Justiça do Trabalho com os antigos empregadores em troca da manutenção do emprego na Prefeitura.

Nesta terça-feira, a direção do Sindisprev tentou uma audiência com o prefeito e o vice para discutir a situação dos demitidos, mas só há vaga na agenda deles para março. A ex-candidata a prefeito pelo PSOL e dirigente do Sindisprev, Leninha, informou que foi ontem à Câmara para expor aos vereadores a situação de desespero de mais de 500 trabalhadores demitidos pela Service Clean, mas nenhum vereador se dispôs a intermediar as negociações para não bater de frente com o prefeito.

(Postado hoje no blog do Alberto Marques)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Inferno de Dante

Ouvi dizer que ja liberaram o empenho para as obras de construção de um portal em cada entrada da Cidade de Duque de caxias. De acordo com o bochincho, os portais serão construídos nos mesmos moldes dos que o falecido Prefeito Joca fez em Belford Roxo em décadas passadas.
A grande diferença é que haverá uma inscrição no alto de cada um dos portais inspirada na grande obra " A divina comédia" de Dante Aliguiere. Dizem que será uma resposta de Zito àqueles que insistem em taxa-lo de aculturado.
A frase, escolhida pelo próprio Prefeito- lida à ele por um acessor, é claro -, será aquela escrita sobre os portais do inferno de Dante:

"A vós que entrais, deixai de fora as esperanças"

domingo, 15 de fevereiro de 2009

GRUPOS DE TEATRO SE ESPALHAM EM FAVELAS REVELANDO TALENTOS

O CPT é pioneiro nessa iniciativa na Baixada Fluminense
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É manhã de quinta-feira na favela Parque Vila Nova, antigo Lixão de Duque de Caxias, município da Baixada Fluminense. No meio da rua de terra batida, crianças brincam numa roda. Batem palmas, cantam e criam histórias.A roda na rua é, na verdade, um exercício de teatro. De repente, estouram os fogos: é o tráfico avisando que a Polícia Militar entrou na favela. De metralhadoras na mão, os PMs revistam um carro. O ritmo das palmas diminui, o dos fogos se acelera. Sem nada encontrar, os policiais vão embora.
A aula de teatro continua. Entre o tráfico, a polícia e o lixo, o teatro é a hora mais divertida das crianças da favela. O curso é mantido há um ano pelo CPT (Centro de Pesquisas Teatrais), companhia de teatro de Caxias.
No Parque Vila Nova, como em outras favelas dominadas pelo tráfico no Rio de Janeiro, grupos de teatro estão se transformando em uma alternativa de profissionalização para jovens e uma espécie de celeiro de eventuais talentos para o cinema nacional.Na Vila Vintém (zona oeste), há seis anos foi criada a TVV (Talentos da Vila Vintém), hoje com 30 pessoas. Há grupos também na Rocinha, no Andaraí e em Vigário Geral (zona norte).
A inspiração de todos é o grupo Nós do Morro, criado há 16 anos no Vidigal (zona sul) e de onde saiu boa parte do elenco de “Cidade de Deus”, filme de Fernando Meirelles, indicado do Brasil para concorrer ao Oscar de melhor filme estrangeiro.Três atores da Vila Vintém também participaram de “Cidade de Deus”, um sinal de que a companhia está dando certo, apesar das dificuldades. Na TVV, faltam patrocínios, instalações, comida. Este ano o grupo montou o espetáculo “Um Filho Chamado Brasil”, uma aula de história do país.As apresentações são em escolas e nas comunidades vizinhas. A entrada custa R$ 0,50, e o dinheiro é usado na compra de figurinos.
O CPT, criado pelo ator e diretor Guedes Ferraz, tem uma estrutura bem melhor, pois utiliza as instalações do Teatro Armando Mello, da Prefeitura de Duque de Caxias. Diretor de Artes Cênicas da Secretaria Municipal de Cultura, Guedes administra o teatro.Sem patrocínio, os atores fazem pedágios culturais para conseguir dinheiro para os espetáculos.Há um ano, Guedes percebeu que, pelos corredores do teatro, circulavam crianças da favela vizinha, o Parque Vila Nova. Resolveu então levar as aulas para lá, e montou o curso numa sala cedida pela igreja de Santa Luzia.Nas duas companhias, a aula é de teatro, mas os alunos aprendem também leitura, cenografia e noções de cidadania e boas maneiras.
“O teatro é como esquecemos a realidade. Ao mesmo tempo, conseguimos aprender coisas melhores e mudamos de vida”, diz Anthony Guedes, 16, do grupo da Vila Vintém.Luiz Cláudio Aguiar dos Santos, 23, do Parque Vila Nova, voltou para a escola. “Minha mãe dizia que teatro era coisa de branco e de rico. Eu, preto e pobre, também posso fazer teatro”, diz.

A INVASÃO E BAILEI NA CURVA - Grupo do Jeito que Dá e Centro de Pesquisas Teatrais. Texto: Dias Gomes. Quando: A partir de fevereiro, sáb. e dom., às 19h. Onde: Teatro Armando Mello, avenida Frei Fidélis, s/nº, Duque de Caxias, Rio de Janeiro. Quanto: grátis.UM FILHO

CHAMADO BRASIL - Companhia Talentos da Vila Vintém. Texto: Otávio Moreira. Onde: Associação de Moradores da Vila Vintém. Quando: a partir de fevereiro, sáb. e dom., às 15h. Quanto: R$ 0,50.

(Fonte: Jornal FOLHA DE SÃO PAULO, Edição de 14/01/2003 - FERNANDA DA ESCÓSSIA, DA SUCURSAL DO RIO)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

UM GRANDE CABIDE QUE EMPREGA POLÍTICOS DERROTADOS HÁ MAIS DE DEZ ANOS

O sobradinho é um pequeno paraíso para algumas pessoas que o eleitor não aprovou nas urnas. Não há nada o que fazer, só a receber
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Algumas pessoas que passam pela rua Coronel João Teles, próximo à Avenida Governador Leonel Brizola, antiga Presidente Kennedy, conseguem perceber a existência de uma Secretaria da Baixada, órgão do Governo do Estado do Rio de Janeiro, conforme informa a placa na fachada. É um sobrado discreto e que, por assim ser, não trás nenhum benefício à população da Baixada Fluminense.

A Secretaria foi criada na gestão do então governador Marcelo Alencar, nos anos 90, com sede em Nova Iguaçu, quando passou a abrigar políticos derrotados nas urnas e, portanto, sem mandato, mas que não poderiam ficar sem salário. Saiu o Marcelo, entrou o Garotinho, depois a Rosinha, a Benedita e, por último, o Sérgio Cabral. Mas nada mudou. apenas a transferência do gão para Duque de Caxias algum tempo depois. Suas "atribuições", no entanto, continuaram as mesmas, ou seja, um grande cabide de empregos, disponibilizando vários cargos para um grupo de políticos que vive sob a proteção do governador da vez.

Com algum esforço, o internauta consegue descobrir, na estrutura do Governo do Estado, que o órgão hoje tem como titular um tal Carlos Castilho do Nascimento e duas Supervisoras Regional do Estado: Baixada I, Maria Auxiliadora do Nascimento (êpa, é Nascimento também), e Baixada II, Eliane da Silveira Vaz.

É assim que boa parte do dinheiro do contribuinte se perde pelos ralos das falcatruas políticas.

As viaturas transportam os parasitas pelas ruas da Baixada, queimando o dinheiro do contribuinte

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

De volta a idade das trevas...

Uma nuvem densa e escura baixou estranhamente sobre a cidade de Duque de Caxias no mês passado. O dia imediatamente virou noite, pois todas as luzes da cidade apagaram-se frente ao  tenebroso evento. Os olhos do povo se ergueram, paralizados, observando a imensa massa disforme que tomava o ar e vislumbraram, envolta na névoa, uma figura bizarra, parecida com o chinês gigante, mas era um monstro. Um quasímodo. Uma besta que impregnou o ar com sua respiração barulhenta e mal cheirosa. Uns rezaram, outros acreditaram estar diante do apocalípse e correram convictos de que não haveria reza suficiente para expulsar satã do coração da fera. Alguns poucos ficaram felizes, pois advinharam o retorno do mefistófoles. Estes porém, coitados, nem tiveram tempo para comemorar, pois foram massacrados com uma pezada certeira da besta( seria um castigo divino ? ). 
Um cambono, postado no ombro do cramulhão, exclamou estupefato:

- Mestre, esse votou em nós.
- Em você não, burro. Em mim.,você é só vice. Mas e daí? Não preciso mais de votos. Respondeu o quasímodo. 

Então o monstro desceu retumbante de sua nuvem e assumiu o controle da segunda maior cidade do Estado. As flores choraram. Os passáros pararam de cantar. Até o próprio vento recusou-se a soprar.   
Ao contrário da canção de Chico, o monstro sem alma não queria uma Geni apenas, pois já possuia a alma de várias. Ele queria a cidade toda.

Um a um todos os seus eleitores, aterrorizados, se ajoelharam e pediram perdão aos Deuses pelo mal que fizeram a cidade. Mas já era tarde demais. Mefístofoles ja estava entre nós, disposto a semear o mal escravizando o povo, destruindo a cultura, perseguindo empresários corretos, nomeando boçais para cargos importantes, enfim, a cidade ja estava condenada ao limbo. Daquele momento em diante toda a população iria experimentar um período de trevas colossais. Algo parecido com a era anterior à idade da pedra, quando animais terríveis vagavam pelo solo terrestre impondo seu poder pela força.
Pobre Duque de Caxias... Pobre povo caxiense...
Se algum caxiense sobreviver, apague a luz, por favor.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

SUBSECRETÁRIO DE CULTURA DE CAXIAS EXPULSA DE TEATRO GRUPO PREMIADO

As arbitrariedades do tempo da ditadura militar estão sendo ressuscitadas em Duque de Caxias. Depois do fechamento da Biblioteca Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo, na Câmara Municipal, outro duro golpe foi desfechado esta semana, desta vez contra as artes cênicas. O autor foi o Subsecretário de Cultura, João Carlos Francisco Barreto que - pasmem - é "imortal" da Academia Duquecaxiense de Letras e Artes (ADLA) e que faz parte dos quadros da Escola de Samba Acadêmicos do Grande Rio.
Ele despejou, em nome do Prefeito Zito, o Centro de Pesquisas Teatrais-CPT, ex-Grupo Tudo Sob Controle, que atuava há quase 20 anos no Teatro Municipal Armando Mello-TEMAM, onde foi responsável pela formação dev centenas de novos atores, muitos deles hoje no mercado de trabalho, e que, ao longo de sua trajetória, conquistou dezenas de prêmios em festivais em inúmeras cidades do País. O grupo é o criador do Festival de Teatro de Duque de Caxias, que reúne anualmente grupos de vários estados brasileiros.
Pelo visto, é a "nova era Zito" mostrando sua verdadeira face.

Leia o que publicou hoje o Jornal Extra:

A IMPRENSA DA BAIXADA ENTRA EM AGONIA TERMINAL

A experiente e guerreira Claudia Maria, uma jornalista que dignifica a profissão, acaba de dar um alerta: O Correio da Lavoura vai fechar. Não se trata de mais um jornalzinho de bairro, um aventura romântica de um grupo de jovens de classe média, que resolveu, com a ajuda dos pais, montar um jornal para ver, em letras de forma, as suas idéia, ou um mero caçaníquel sem CNPJ. E, sim, de um jornal com 80 anos de história, de lutas e glórias, criado para ser o portavoz dos proprietários de terras e donos de chácaras e fazendas de Nova Iguaçu, um dos maiores municípios do antigo Estado do Rio.

Nesses 80 anos, o Correio da Lavoura testemunhou e registrou o esquartejamento político da velha Iguassu. Esse processo foi iniciado na Ditadura Vargas, no final dos anos 30 do Século XX, como uma tentativa de redesenhar a geografia política da então chamada Velha Província, forma sofisticada de manter o Poder nas mãos do Varguismo. Com o surgimento de novos municípios, os seguidores de Vargas – o Comandante Ernani do Amaral Peixoto, genro do Presidente, era um dos destaques – abria-se o leque de oportunidades de eleger prefeitos e vereadores, que ajudariam a eleger deputados e governadores aliados do velho caudilho

E assim, Iguaçu perdeu Vila Meriti (Duque de Caxias), São João de Meriti e Nilópolis num período de apenas dois anos (1941-1943), distritos que se tornaram município. A partir dos anos 70, o processo ganhou novo impulso e daí surgiram, alguns anos depois, Belford Roxo, Mesquita e Queimados. Na medida que a cidade de Iguassu, transferida para outro local com o nome de Nova Iguaçu, perdia força política, suas classes produtoras também se transformavam, saindo os donos de terras e entrando em ação os comerciantes e industriais. E o Correio da Lavoura foi perdendo espaço como portavoz das chamadas classes produtoras, pois as novas lideranças buscavam os holofotes e os microfones dos veículos do Rio de Janeiro, que até então conheciam a Baixada apenas pelo noticiário policial.

Era comum as manchetes do tipo “Matou a mãe sem motivo justo” e indicação da cidade como local do criem, ao invés de bairros como ocorria na cidade do Rio de Janeiro - Copacabana, Ramos, Bangu, Ilha do Governador. Para esses veículos, a Baixada era uma só cidade, sem divisão por municípios, distritos ou bairros. Daí para batizar Duque de Caxias como a “cidade onde a galinha cisca prá frente” foi um pulo. A chegada de grandes indústrias,agências bancárias, revenda de automóveis e redes de eletrodomésticos não mudou o panorama da Imprensa da Baixada, pois os grandes anunciantes preferem a mídia de grande alcance, como TVs e rádios, relegando a imprensa local a um terceiro ou quarto planos.

Para coroar, no sentido negativo, esse processo de esmagamento da imprensa regional, vieram os políticos carreiristas, que veem nos cargos eletivos a chance de subir na vida, no sentido literal da expressão. Com eles, os marqueteiros, que, aos comícios de vivavoz, preferem inundar as cidades com outdoors coloridos, jornais de campanha com propaganda enganosa, que são impressos em milhares de exemplares, garantindo aos marqueteiros um retorno em termos de comissão que nenhum veículo sério daria. Eleitos, esses carreiristas utilizam os recursos públicos em projetos pessoais, como centros sociais para distribuição de medicamentos e próteses, substituindo os postos de saúde, sucateados por administradores irresponsáveis.

E, sem apoio do comércio local, os jornais acabam se amarrando às prefeituras, cujos titulares, durante a campanha, prometem verbas que nunca sairão do papel. No caso do jornal iguaçuano, ele se viu enredado pelo prefeito Lindberg Farias que, reeleito, não pagou as faturas do ano passado. Esse processo vem se repetindo em todas as prefeituras do Estado do Rio, onde os jornais ficam sem opção de levantar meios de sobrevivência.

Sem os grandes anunciantes, carreados para TVs e rádios, os jornais regionais caminham para o desaparecimento. E, sem esses jornais, além do “buraco negro” na história de cada cidade e suas comunidades, está em jogo a liberdade de cada um para decidir, na hora de votar, o que fazer com o seu voto, pois os grandes jornais não estão preocupados com a rachadura no teto de uma escola, na falta de merenda na outra, de vacinas no posto médico ou até de médicos no hospital local. Salvo na campanha eleitoral, onde cada veículo se atrela a uma candidatura e o denuncismo corre solto.

Passada eleição, volta cada um para a sua vidinha e o cidadão comum, que acreditava no que o jornal falava desse ou daquele candidato, acaba se tornando um prisioneiro do sistema de cotas, de bolsa família, de emprego terceirizado. Diante disso, ele perde a fé em que a Democracia é um dos melhores sistemas políticos. Como naquele famoso soneto, vai-se o primeiro jornal, depois outro, e outros mais, até que só reste o Diário Oficial e a Agencia Brasil, um sofisticado substituto ao DIP-Departamento de Imprensa e Propaganda - do Estado Novo.

Jornais e jornalistas: uni-vos.

A CRISE FINANCEIRA NOS INFERNINHOS

TROCATROCA NO GOVERNO ZITO